"Se Euclides da Cunha fosse vivo teria preferido
o Flamengo a Canudos
para contar a história do povo brasileiro".

Nélson Rodrigues

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

1917 - O amadorismo desmancha o time rubro-negro.

Na época o futebol ainda era muito amador, os "players" jogavam pelo prazer de praticar um esporte, e claro pela glória da conquista. E em 1917, o Flamengo que já sustentava um time base desde do seu início no esporte bretão, começa a perder jogadores importantes, como Baena, Píndaro, Nery, Galo, Borgerth e Riemer. A maioria deles eram estudantes e ao terminar seus estudos, casavam, arrumavam um emprego e abandonavam o futebol. E foi assim, que o Clube de Regatas do Flamengo disputou o campeonato carioca daquele ano, alcançando apenas o terceiro lugar. O acontecimento relevante em 1917, foi a visita dos argentinos do Sportivo Barracas, que veio ao Brasil realizar dois amistosos com a Seleção Brasileira e um contra o Flamengo. E foi assim em um jogo realizado no Estádio da Rua Paysandu, no dia 10 de maio, o rubro-negro realiza sua primeira partida internacional. O resultado do jogo, foi um empate por 1 x 1, e o Flamengo contou com o reforço do que era considerado o maior jogador brasileiro da fase amadora, conhecido como El Tigre, Arthur Friedenreich era conhecido em vários países. Em 29 de julho, o Flamengo viaja para Juiz de Fora onde disputa um jogo contra o Sport Club de Juiz de Fora, vencendo 2 x 1 e conquista a Taça Sport Club Juiz de Fora.


O time de 2º quadro conquista o Bicampeonato Carioca de futebol.


No Remo, o Flamengo conquista o Bicampeonato Carioca, com destaque para a guarnição composta por Oswaldo Palhares, Adriano Fernandes, Haroldo Leitão, Manoel Albernaz, Guilherme Guia, Artur Sá Brito, Everardo Peres, Jocasso Gleck e Alcides Vieira.


No Tênis, o Flamengo sagra-se Bicampeão da cidade.


No Pólo Aquático, o Flamengo conquista a Taça Carlos L. Castelo Branco.


SRN

Viva o Flamengo!

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